LOASACEAE

Aosa parviflora (Schrad. ex DC.) Weigend

Como citar:

Eduardo Pinheiro Fernandez; Tainan Messina. 2012. Aosa parviflora (LOASACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

375.768,506 Km2

AOO:

88,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie parece representar um endemismo do Brasil, com registos entre o Nordeste e Sudeste brasileiro, nos estados da Bahia, Minas Gerais até São Paulo (Pacheco, 2002), passando por Espirito Santo e Rio de Janeiro (Bovini; Giordano, 2005). Weingend (2012) não fornece dados a respeito do grau de endemismo ou distribuição deste táxon.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Eduardo Pinheiro Fernandez
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Aosa parviflora</i> é uma espécie ruderal, invasora em diversas regiões do Brasil. Conhecida popularmente como "cansação", ocorre com frequência em ambientes degradados, formando populações enormes e dominantes na paisagem, como reporta o especialista M. Bovini para a Ilha das Cagarras, no Rio de Janeiro. Seu aparente diminuto esforço de coleta pode ser atribuído principalmente ao fato de ser uma planta invasora e difícil de ser coletada por ser altamente urticante; com uma ampla distribuição entre os Estados da Bahia e São Paulo, em diversas tipologias vegetacionais, a espécie foi considerada "Menos Preocupante" (LC) em relação ao seu risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Formalmente decrita na obra Taxon 55(2): 464. 2006., a espécie é conhecida popularmente como "cansação". É uma erva reptante, com tricomas lisos e agudos, caracterizada pelo hábito ereto, as folhas alternas, a lâmina foliar lobada ou fendida e a presença de tricomas glandulares nos ramos e nas folhas causando sensação pegajosa e urticante ao toque (Pacheco, 2002; Bovini; Giordano, 2005).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: A espécie ocorre em restingas e Floresta Atlântica Pluvial (Bovini, Giordano, 2005); é registrada frequentemente em ambientes degradados (Bovini, com. pess.)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Planta herbácea, terrícola; ocorre em restingas estingas e Floresta Atlântica Pluvial da costa Atlântica (Bovini, Giordano, 2005).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi cosndierada Extinta (EX) em avaliação de risco de extinção empreendida para o estado de São Paulo (SMA-SP, 2002).